
Noticia da Veja:
O jovem tem ou não tem informações? Acredito que o jovem tem uma alta carga de informações, jornais, revista e Internet, entretanto falta divulgar os movimentos de juventude e como o jovem pode atuar. Os jovens podem se mobilizar e estão se mobilizando, como por exemplo o colectivo jovem de meio ambiente (Sigla CJ), cyberativismo, plantio de árvores, grupo de extensão entre outros.
Muitos jovens passam desapercebido que eles podem atuar no combate do aquecimento global, corrupção, ganhando experiência para num futuro poder conquistar uma vaga ao sol! Esses jovem "desapercebidos"saem da juventude como entraram, semelhante a dona Plácida em memórias de Braz Bubas de Machado de Assis. Talvez esses jovens não atuam por causa de um histórico brasileiro, onde teve um período de nossa história que nossos direitos foram cassados, mas esse mesmo jovem que teve seus direitos cassados lutou para restitui-lo com as diretas já (Cara pintadas). Mesmo os jovens com maior grau de instrução como os universitários não atuam. Um exemplo pode ser minha universidade! Aqui os alunos não fazem reciclagem em casa, o Campus não tem um sistema de gestão ambiental e temos um curso de saneamento ambiental! Isso parece uma frase do FHC "Façam o que eu falo e não faça o que eu faço"
Uma última informação o governo Lula colocou em prática várias politicas públicas de juventude através do MMA! Parabéns Marina Silva!
Por Carolina da Gama
Seis em cada dez jovens brasileiros não sabem o que significa ou nunca ouviram falar na palavra sustentabilidade. Ainda assim, a maior parte deles acredita que se preocupa mais com o meio ambiente do que a população em geral, as empresas e o governo. Essa preocupação, porém, nem sempre se reflete em ações concretas. Os dados fazem parte do Dossiê Universo Jovem, produzido pela MTV Brasil. A pesquisa também identifica diferentes perfis quanto à maneira de o jovem encarar o seu papel diante da urgência da preservação. Chama a atenção a grande quantidade de jovens que não têm noção de sua importância para a preservação do planeta ou não sabem o que fazer para preservá-lo.
Os perfis identificados entre os entrevistados dividem-se entre eco-alienados, intuitivos, refratários, teóricos e comprometidos - este último grupo, consciente e que admite fazer o que está a seu alcance, abrange somente 17% do público. Também são poucos os que conseguem definir o termo sustentabilidade, termo que define a capacidade de uma sociedade de suprir suas necessidades utilizando-se de recursos ambientais sem comprometer as gerações futuras.
Apenas nos últimos quatro anos, esses jovens acompanharam, em tempo real, inúmeras tragédias causadas por fenômenos naturais, como o tsunami na Ásia, o furacão Katrina e o terremoto na China. Isso faz com que, para muitos deles (40%), a principal preocupação em relação ao mundo seja o aquecimento global. A atenção com a temperatura da Terra aparece à frente até mesmo de temas como as guerras, principal medo de 36% dos entrevistados. Em terceiro lugar aparecem a fome e o terrorismo, empatados com 23%. A violência ocupa a quarta posição, com 22%, e a desigualdade social a quinta, com 18%.
Inércia - Embora se preocupe com os efeitos do aquecimento global, o jovem brasileiro parece não saber o que fazer para evitá-lo. Apenas 3% dos entrevistados afirmaram contribuir para evitar a poluição do ar. Outros 10% disseram economizar energia elétrica. Separar o lixo para reciclagem também não é ainda uma ação incorporada ao cotidiano dos jovens. Somente 21% dos entrevistados afirmaram fazê-lo. Os jovens creditam boa parte de sua inércia sobre as ações ambientais à falta de informação sobre o tema. Para a maioria (53%) a mídia deveria apresentar mais informações sobre o ambiente.
Ainda assim, o jovem brasileiro está acima da média da população geral quando o assunto é economizar água. Enquanto 23% dos entrevistados se preocupam em fechar as torneiras, a média da população que o faz é de 7%. O mesmo acontece no cuidado com a limpeza das ruas. A maioria dos jovens brasileiros (55%) não joga lixo na rua, enquanto apenas 24% da população geral seguem o mesmo exemplo.
Otimismo - O estudo conclui que, em relação ao ambiente, a atual geração de jovens no país carrega uma carga de informação muito pesada. Todos escutam desde pequenos que são responsáveis pelo planeta e que têm de fazer alguma coisa para salvá-lo. Boa parte deles, porém, somente o faz por meio de pequenas atitudes. Por exemplo: 66% dos entrevistados já repreenderam alguém por jogar lixo na rua. O jovem brasileiro reconhece que atitudes como essa são apenas o básico, mas sabe que isso já é melhor do que nada e que isso já faz diferença.
Por isso, estão otimistas. Apenas 17% acreditam que ninguém vai mudar sua atitude em relação ao meio ambiente, enquanto outros 80% preferem acreditar que a população vai, pelo menos em parte, rever sua postura. Os resultados da pesquisa são também apresentados em empresas, escolas e fóruns de discussão ambiental por meio de um vídeo produzido pela emissora. Foram entrevistadas pessoas com idade entre 12 e 30 anos, das classes A, B e C, com média de idade de 21 anos. O estudo ouviu 2.579 jovens nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Salvador, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Recife. Ao todo, eles representam o equivalente a 49 milhões de brasileiros.
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